Sobre métodos contraceptivos
Há algumas opções de métodos contraceptivos, são elas:
- Uso do preservativo – seja o preservativo masculino ou feminino é o método mais recomendado para evitar as IST e também evita a gravidez. É importante que esteja dentro do prazo de validade e seja utilizado corretamente em toda relação sexual, antes de qualquer penetração.
- Pílulas anticoncepcionais – trata-se de uma pílula hormonal que deve ser tomada diariamente, a fim de impossibilitar a ovulação da mulher. O uso correto das pílulas faz-se atingir uma possibilidade de 99,8% de eficácia contra a gravidez. Se não for utilizada de modo correto (uso diário, de preferência sempre no mesmo horário), o risco de falha aumenta. É estritamente importante se consultar com um ginecologista antes de aderir às pílulas.
- Pílula do dia seguinte – consiste em uma dose com alta carga hormonal (apresentado em 1 ou em 2 comprimidos, conforme a marca), que deve ser tomado o mais rápido possível depois de uma relação de risco onde não houve uso de método contraceptivo ou este tenha rompido ou se deslocado. Deve ser usada somente em situações de emergência, pois sua eficácia não foi feita para uso repetido, possibilitando o risco de uma gravidez. Tem eficácia de 98% no 1º dia, 89% no 2º, 75% no 3º e 18º entre o 4º e o 5º. Após o uso é necessário esperar a menstruação com uso do preservativo e já adotar um outro contraceptivo mais seguro, como por exemplo a pílula comum.
- Injeções anticoncepcionais – são injeções hormonais que impedem a ovulação. Existem as para ser tomadas mensalmente e as Deve ser tomada por quem esquece o uso diário da pílula, já que concentra a injeção de hormônios num só dia e só com recomendação médica. A injeção não é recomendada para mulheres fumantes ou com problemas cardiovasculares. A injeção trimestral por conter apenas o progestogênio, com o tempo suspende a menstruação e a mulher não sangra, ou apenas sangra pouco.
- Coito interrompido – consiste no ato do homem ejacular para fora da vagina da parceira durante o ato sexual, reduzindo as chances de gravidez. Esse método não é recomendado, pois o pênis se lubrifica com o líquido pré-ejaculatório, que contém espermatozoides em menor quantidade que o sêmen, mas ainda assim pode provocar a gravidez.
- Anel vaginal – semelhante a uma pulseira, o anel vaginal para colocação pela mulher que é composto de hormônios que evitam a ovulação. Deve ser inserido após a menstruação para que libere o hormônio durante todo o ciclo, após 21 dias a mulher deve retirá-lo para menstruar e no novo ciclo inserir um novo. Também só deve ser utilizado com recomendação médica.
- Diafragma – capa flexível de borracha ou de silicone, para ser inserida pela mulher até cobrir o colo do útero. Evita a gravidez porque impede a entrada dos espermatozoides dentro do útero. Para utilizá-lo a mulher deve consultar um profissional de saúde ou ginecologista para medir o seu tamanho e aprender a manuseá-lo. Quando for usar, deve inseri-lo antes da relação sexual e usá-lo diariamente, lavando e reintroduzindo até o dia que a menstruação vier, quando não será mais necessário. Quem não morar com o parceiro deve retirá-lo para guardar apenas após 8 horas da relação sexual, tempo necessário para que todos os espermatozoides morram dentro da vagina.
- Vasectomia – é uma cirurgia realizada para deixar o homem estéril, através do corte do canal que leva os espermatozoides do testículo para a próstata. Esse procedimento é feito com anestesia local e com tempo de duração de aproximadamente 20 minutos. A vasectomia é feita no SUS gratuitamente para homens com mais de 25 anos ou 2 filhos. Nem sempre é reversível e não está disponível no SUS. . Portanto, é recomendado que o homem só faça se tiver certeza de que não irá querer mais ter filhos nem se se casar novamente.
- Laqueadura – também conhecida como ligadura de trompas, a laqueadura é uma cirurgia, feito com anestesia geral, e pode ser feito através da vagina ou por laparoscopia no abdômen que fará o corte das 2 trompas. A laqueadura é um método definitivo e pode ser realizada no SUS por mulheres com mais de 25 anos ou 2 filhos e dificilmente é reversível.
- Dispositivo Intrauterino (DIU) – o DIU é um objeto de plástico com um fio de cobre colocado no útero pelo médico. Ele produz oxidação no ambiente uterino que mata os espermatozoides, evitando que subam para as trompas para fazer a fecundação do óvulo. Dura até 10 anos e sua eficácia é de 98% e está disponível gratuitamente em postos de saúde do SUS.
- Endoceptivo Mirena é um dispositivo de plástico e hormonio, inserido pelo médico, que libera esta substância impedindo a ovulação durante 5 ou 10 anos. Não deve ser utilizado por pessoas com problemas cardiovasculares. Sua eficácia é de 99,9% contra a gravidez.
- Tabelinha – É o cálculo do dia fértil no ciclo menstrual, que deve ser usada apenas para quem quer engravidar geralmente as mulheres estão férteis entre o 13º a 16º dia após o início da menstruação, mas não se têm certeza devido ao cotidiano que gera mudanças hormonais.
